Cerca de 80% da terra cultivável na Suíça não é adequada para o cultivo e é explorada sobretudo com a criação de animais. Sem a criação de bovinos, os prados deixariam rapidamente de existir, tornando-se asselvajados.
Se estas áreas não fossem geridas de forma adequada, o impacto seria grande. A povoação da zona de montanhas já não seria garantida e perder-se-ia uma atrativa zona de repouso e de tempos livres. A indústria leiteira suíça é, portanto, uma das formas mais sustentáveis de produção agrícola. Tem um grande significado económico para a população que vai além da produção de alimentos de alta qualidade, mas assegura trabalho e renda para muitos grupos profissionais.
Praticamente a metade do leite fornecido é processado para a produção de queijo. Em 2017, foram produzidos, por exemplo, cerca de 189.000 toneladas de queijo. O Queijo da Suíça é conhecido pela sua qualidade, naturalidade e bom gosto. As diretivas de produção, os controlos e as exigências ambientais são muito rigorosos. Não é de admirar que o queijo tenha estado sempre no cardápio diário dos suíços. O consumo médio por pessoa é de cerca de 21 quilos por ano. O Queijo da Suíça, porém, também é bem recebido no exterior: pouco menos de 40% da sua produção é vendida em todo o mundo.
Para a Suíça, a produção típica de queijos é descentralizada. Quase dois terços do Queijo da Suíça é produzido em pequenas empresas comerciais por profissionais altamente treinados. Os queijeiros e queijeiras recolhem o leite recém-ordenado de manhã e de noite das pequenas empresas da região e processam-nos diariamente. Para uma produção de primeira classe das várias especialidades de queijo, a situação geográfica e a habilidade artesanal do produtor são decisivas.